
Confesso que, antes de ver o documentário da Annie Leibovitz, que nem sequer sabia escrever o apelido dela como deve ser. No entanto, após o seu visionamento, tornou-se a minha fotógrafa de eleição e uma fonte de inspiração para para vez que pego numa câmara fotográfica. Isto porque o documentário fez perceber (a quem o viu) como pensa, o que procura, o que quer.
A Annie Leibovitz, para quem não sabe, é uma fotógrafa de grande fama na América pelo seu método de trabalho característico e pela sua impecável carreira no mundo da fotografia.
George Clooney, Demi Moore, Kirsten Dunst e John Lennon são apenas quatro exemplos que me lembro de cabeça que trabalharam com Leibovitz. É importante referenciar também que trabalhou um bom par de anos para revistas notórias como a Rolling Stone (que foi nomeada chefe de fotografia da revista) e Vanity Fair ( trabalhando como fotógrafa-retratista).
Para as suas composições fotográficas, Leibovitz não olhava a custos; pede coisas exuberantes de maneira a compor a fotografia perfeita. Mesmo que parecessem absurdas, era impossível não ficar impressionado com os resultados finais.
É ousada, gosta de criar choque e controvérsia (que se tornou característico da própria) e foi pioneira na aplicação de um conceito nas fotografias que tirava. Explora cada cenário, cada figura, cada pormenor. A própria afirmou que o seu olhar eram frames e que estava constantemente a tirar fotografias com os olhos.
A sua personalidade também chegava a ser imagem de marca, pois mantém sempre alguma intimidade com quem é fotografado. Soube recentemente que Leibovitz voltou a ser distinguida para fotografar a Angelina Jolie (outra vez) para a promoção de uma campanha da Louis Vuitton.
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Vou, então, colocar alguns exemplos de fotografias da Annie Leibovitz:

Esta fotografia tirada a John Lennon e a sua mulher, é um dos melhores exemplos para perceber a importância que Leibovitz tinha no mundo da fotografia, a intimidade que mantinha com quem era fotografado. Esta fotografia ganhou extrema importância pois foi tirada um dia antes de John Lennon ser assassinado.

Outro excelente exemplo, desta vez com Demi Moore no centro. Pouca gente, na altura, teria coragem tanto para tirar a fotografia como para ser fotografada. Esta fotografia causou (como de esperar) algum choque, mas o que é verdade é que aumentou drasticamente o número de vendas da revista Vanity Fair.
O que dizer desta fotografia? Whoopi Goldberg numa banheira de leite, onde o conceito é mais que evidente neste exemplo. Explorava ao máximo os limites (e por vezes ultrapassava-os). Daí Leibovitz ser, se não a melhor, das melhores.
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Estes três últimos exemplos são exemplos de capas de revistas. De seguida, irei colocar algumas fotografias do seu enorme e excelente portefólio:





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