quarta-feira, 22 de junho de 2011

Visita ao Arquivo Fotográfico Municipal



Em Abril, a turma de fotografia electrónica fez uma visita ao Arquivo Fotográfico de Lisboa com o intuito de aprender um pouco mais acerca das origens da fotografia e de dar a conhecer a o seu propósito. De acordo com o próprio Arquivo, o seu objectivo é “centralizar a produção fotográfica dispersa pelos vários serviços camarários e assegurar a sua conservação (...), recolha, preservação, investigação e divulgação da memória fotográfica de Lisboa.”.


“O acervo do núcleo Fotográfico detém actualmente cerca de 600 000 imagens (provas e negativos) das quais mais de 93 000 estão informatizadas e disponíveis ao acesso público.” “A colecção tem um conteúdo com valor documental e patrimonial único para a História de Lisboa nos seus aspectos urbanísticos, arquitectónicos, sociais, políticos, vivenciais e para a História da fotografia em Portugal, pelos fotógrafos representados e pelos processos fotográficos aí conservados desde 1850 até aos nossos dias.”


O Arquivo mantém também a divulgação das suas fotografias através da organização de exposições temporárias no próprio espaço (uma das quais a de José Luís Neto, que estava a ser preparada na altura da nossa visita), de maneira a dar a conhecer a enorme base de dados repletas de fotografias, algumas delas com um século de idade.


Além dos processos/evolução da captura de fotografia antigamente, também foi mostrado e explicado a evolução dos processos de revelação. Na visita foi-nos também dado um “brinde” por parte do Arquivo,
em que foi dado a cada um, um exemplo duma fotografia antiga de Lisboa. A fotografia é a que se encontra presente em baixo.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Arquitectura

 f/9     1/100 s     ISO 100

 f/25     1/50 s     ISO 800

 f/15     1/80 s     ISO 800

 f/22     1/250 s     ISO 800

f/14     1/40 s     ISO 100


Para este tipo de fotografia, apresentam-se os trabalhos que visam realçar elementos arquitectónicos.


Grande parte das fotografias foram tiradas da parte da manhã (entre as 7 e as 10 horas, que é uma altura em que a luz não se encontra totalmente em cima, o que permite apanhar contrastes entre luz e sombra), e poucas fotografias foram tiradas depois desta hora.


Outra opção tomada foi tirar fotografias de arquitectura mais antiga de manhã para apanhar a temperatura de cor mais baixa para apanhar castanhos e beges e no caso da arquitectura mais recente, optei por uma temperatura de cor mais alta para apanhar mais tons azulados (já que o castanho está associado a algo rústico e o azul à tecnologia). 


Estas fotografias não foram capturadas em aula, o que permitiu ter uma área maior de exploração de uma melhor arquitectura.

Fotografia de estúdio

Durante este semestre escolar foi-nos ensinado um pouco do enorme mundo da fotografia de estúdio, sendo que aprendemos e fizemos dois tipos de fotografia:

Portrait

f/5     1/30 s     ISO 800

No caso do portrait, está presente em cima a fotografia que me foi tirada, para servir como exemplo.


A fotografia de estúdio tem várias vantagens, sendo que sendo que a maior é podermos escolher o tipo de iluminação que queremos e de que maneira é que queremos que as sombras afectem os diferentes planos (motivo e o fundo), pois a sombra do motivo, se não tratada em estúdio, interfere com o fundo.


Para este tipo de fotografia, é costume ser usado uma cortina/um rolo de papel branco ou preto (na grande parte das vezes) que se extende do cimo ao baixo da parede e muitas vezes prolonga-se pelo chão, de maneira a não haver diferenciação. O usado na fotografia foi, obviamente, o preto.


Além do fundo, a iluminação é o que permite manipular a intensidade lumínica e as sombras. No caso desta fotografia, foi usada uma luz directa direccionada para dar mais volume, realçar a textura do motivo e criar sombras bem definidas.


Embora nesta fotografia não tenha sido usada, foi usada em alguns casos uma luz difusa, que serve para distribuir luz pela cena, iluminando com uma só intensidade. “Não produz grandes contrastes e nem sombras definidas. Fica tudo bem harmonioso.” Foi usado também um reflector nesta fotografia.
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Light painting


f/5     30 s     ISO 800

Em relação ao light painting, está presente em cima a fotografia que foi “pintada” por mim sobre o meu colega.

Neste caso, o fundo preto continua presente (à semelhança do descrito em cima), e aqui o que importa para tirar uma boa fotografia é o diafragma e o foco (além de uma fonte de iluminação, como uma lanterna).

Para esta fotografia ser tirada, foi necessário colocar o tempo de exposição a 30 segundos e haver total escuridão no estúdio. Depois da fotografia começar a ser tirada, deu-se início ao movimento com a lanterna de maneira a criar o efeito presente ao lado, onde a luz foi direccionada para o motivo e em torno do mesmo.